Preparação Pedagógica para a Docência no Ensino Superior: Reflexões Teóricas e Práxis Pedagógica

5945768-14
Pós-Graduação

Origem:

Psicologia
Psicologia em Saúde e Desenvolvimento

Vigência

07/11/2024
07/11/2024
2024-10-29 00:00:00

Carga Horária

3 horas
1 horas
5 horas
90 horas
6
10 semanas

Responsáveis:

Reinaldo Furlan
07/11/2024
07/11/2024
07/11/2024
29/10/2024

Sylvia Domingos Barrera
07/11/2024
07/11/2024
07/11/2024
29/10/2024



Esta disciplina tem como objetivos:

1- Fomentar nos alunos a reflexão crítica sobre a trajetória e missão social da Universidade, particularmente a brasileira.

2- Possibilitar aos alunos a apropriação de conhecimentos relacioandos à formação pedagógica do professor universitário face aos desafios postos à Universidade no contexto atual.
3- Criar um fórum para a elaboração, apresentação e análise de programas de disciplinas e/ou planos de aula de graduação, com vistas ao desenvolvimento de competência práticas diretamente relacionadas ao planejamento e atuação docente.


Esta disciplina deverá trazer para debate temas gerais, vinculados à vida universitária, com ênfase na formação de professores das universidades públicas brasileiras. Trata-se de criar um espaço propício à discussão de assuntos importantes como ‘pano de fundo’ para os estudantes de pós-graduação analisarem a situação vivida pela universidade hoje, à luz de uma visão histórica que permita que sua problemática seja contextualizada. Outrossim, interessa colocar os estudantes face a face com saberes pedagógicos envolvidos no planejamento e ministração de disciplinas de graduação, de modo a propiciar a construção de conhecimentos e habilidades básicas consideradas essenciais para a prática docente no Ensino Superior.


Unidade I: Universidade, Ensino, Pesquisa e Extensão:

- A História da Universidade

- Universidade e sociedade: formação e/ou profissionalização

- O Sistema de Ensino Superior Brasileiro


Unidade II: O trabalho docente no Ensino Superior

- Processos de Ensino e Aprendizagem na Universidade

- Planejamento de ensino: Classificação e categorização de Objetivos de Aprendizagem e Conteúdos de Ensino
- Estratégias de Ensino: As Metodologias Ativas

- Avaliação da aprendizagem: aspectos somativos e formativos

- Relação Professor – Aluno: aspectos sociocognitivos e afetivos

- Novas tecnologias de informação: possibilidades e desafios para a docência universitária


Estratégias Didáticas:

- Aulas expositivo- dialogadas;
- Discussão de textos e vídeos
- Apresentação de seminários por parte dos alunos


Adorno, S. (2015). “USP: o êxito e a crise”. Revista USP, n. 105, Universidade em movimento. São Paulo: USP, pp. 75-86.
Anastasiou, L. G. C; Alves, L. P. (2003). Processos de Ensinagem na universidade. Joinville: Univille.

Azambuja, C. C. de; Silva, G. F. da (2024). Novos desafios para a educação na Era da Inteligência Artificial. Filosofia Unisinos, 25(1):1-16, e25107
doi: 10.4013/fsu.2024.251.07
Cardoso, I. de A. R. (1995). “Imagens da universidade e os conflitos em torno de seu modo de ser”. Revista USP, n. 25, Universidade-Empresa. São Paulo: USP, pp. 84-91.
Catani, A. M. (2004). “A universidade brasileira, a USP e a aliança entre o pessimismo da inteligência e o otimismo da vontade”. Revista USP, n. 60, Setenta Anos de USP. São Paulo: USP, pp. 52-67.
Costa, S. de S. G. (2007). Educação, políticas de subjetivação e sociedade de controle. IN: S. Marcondes, A.; Fernandes, A.; Rocha, M. (Org.). Novos possíveis no encontro da Psicologia com a Educação. São Paulo: Casa do Psicólogo, Cap. 1: p.: 15-36.
Crary, J. (2023). Terra arrasada, Além da era digital, rumo a um mundo pós- capitalista. São Paulo: Ubu Editora.
Ferraz, A. P. do C. M. & Belhot, R. V. (2010). Taxonomia de Bloom; revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para a definição de objetivos instrucionlais. Gest. Prod. , 17(2), 421-431.
Lima, G. de M.; Ferreira, G. M. S.; Carvalho, J. de S. (2024). Automação na educação: caminhos da discussão sobre a inteligência artificial. Educ. Pesqui., São Paulo, 50, e273857. https://doi.org/10.1590/S1678-4634202450273857por
Silva, F. L. S. (2001). A perda da experiência da formação na universidade contemporânea. Tempo Social, Rev. Sociol. USP, 13 (1). São Paulo: USP, pp. 27- 37.
Silva, F. L. S. (2004). A universidade em tempos de conciliação autoritária.
Revista USP, n. 60, Setenta Anos de USP. São Paulo: USP, pp. 69-77.
Silva, N. L. & Mendes, O. M. (2017). Avaliação formativa no Ensino Superior: avanços e contradições. Avaliação, 22(1), 271-297. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-40772017000100014
Zabalza, M. (2004). O Ensino Universitário: Seu cenário, seus protagonistas. Porto Alegre: Artmed.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Foucault, M. (1987). Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes.
Cadernos de Pedagogia Universitária - Pró-Reitoria de Pós-Graduação - USP. Disponível em http://www.prpg.usp.br/index.php/pt-br/pae/etapa-de-preparacao- pedagogica/cadernos-de-pedagogia
Deleuze, G. (1992). Post-scriptum sobre as sociedades de controle, in
Conversações, p. 219-226. Rio de Janeiro: Ed. 34.
Goldemberg, J. (1995). “A academia e o mundo real”. IN: Revista USP, n. 25, Universidade-Empresa. São Paulo: USP, pp. 20-23.
Goldemberg. J. (2015). “Em busca da excelência”. IN: Revista USP, n. 105,
Universidade em movimento. São Paulo: USP, pp. 51-64.
Harvey, D. (2017). Condição Pós-Moderna, 26ª. Reimpressão. São Paulo: Loyola. Kastrup, V. (2008). A Cognição Contemporânea e a Aprendizagem Inventiva. IN:
V. Kastrup; S. Tedesco; E. Passos (Org.). Políticas da Cognição. Porto Alegre:
Sulina, p.: 93-112.
Marcovitch, J. (2015). “Universidade em movimento”. IN: Revista USP, n. 105, São Paulo: USP, pp. 43-50.
Sguissard, W. (2006). Reforma Universitária no Brasil – 1995-2005: precária trajetória e incerto futuro. Educação e Sociedade, 27 (96), 1021-1056.
Vogt, C., Ciacco, C. (1995). “Universidade e empresa: a interação necessária”. IN:
Revista USP, n. 25, Universidade-Empresa. São Paulo: USP, pp. 24-31.


Vide Campo Observação


Forma de avaliação:
A avaliação dos alunos será feita a partir das apresentações e discussões dos textos em aula, na forma de seminários (30%), de resenhas críticas e/ou mapas conceituais entregues sobre o material estudado (30%) e de uma reflexão pessoal sobre a apreensão dos conteúdos (autoavaliação) (10%). Na Unidade II haverá a apresentação oral de um Plano de Aula ou Disciplina, sobre tema de livre escolha (30%).

A nota final seguirá as seguintes equivalências:
O conceito A equivale a nota final de 9,0 a 10,0
O conceito B equivale a nota final de 7,0 a 8,9
O conceito C equivale a nota final de 5,0 a 6,9
O conceito R equivale a nota final de 0 a 4,9

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