Evolução de Caracteres Comportamentais, de História de Vida e Ecológicos

5925871-4
Pós-Graduação

Origem:

Biologia Comparada
Biologia Comparada

Vigência

01/12/2022
01/12/2022
2022-11-28 00:00:00

Carga Horária

5 horas
0 horas
4 horas
45 horas
3
5 semanas

Responsável:

Ariovaldo Antonio Giaretta
01/12/2022
01/12/2022
01/12/2022
28/11/2022



Habilitar o aluno a reconhecer padrões e processos evolutivos de caracteres comportamentais, de história de vida e ecológicos. Utilizar as bases conceituais da Sistemática Filogenética, para subsidiar trabalhos integrados de comportamento, história de vida, ecologia e sistemática (GARAMSZEGI, L. Z. (Ed.) 2014.). Aplicação do ferramental dos Métodos Filogenéticos Comparativos para determinação de homologias, homoplasias, pontos de origem e padrão de derivação de caracteres comportamentais, ecológicos e de história de vida. Difundir métodos de teste de hipóteses filogenéticas com base em dados comportamentais, ecológicos e de história de vida.


A Ecologia Comportamental procura determinar o valor adaptativo de atributos comportamentais na solução de problemas impostos pelo ambiente físico e biológico. A Sistemática Biológica trata do reconhecimento de padrões e processos relacionados à diversidade dos seres vivos. Modernamente existe a possibilidade/necessidade de se trabalhar de forma integrada conceitos em comportamento/ecologia e sistemática (Ecologia Histórica). Estudos comparativos, baseados em reconstruções filogenéticas, buscam determinar origens evolutivas independentes de caracteres, distinguindo casos de semelhança por descendência (homologias) daquelas de convergência/paralelismo (homoplasias). Através da utilização dos chamados Métodos Filogenéticos Comparativos é possível realizar avaliações objetivas (baseadas em filogenias e em procedimentos estatísticos) sobre o contexto adaptativo da origem, diversificação e manutenção de um dado caráter. Esses métodos também tornaram possível o teste/corroboração de hipóteses filogenéticas com base em dados comportamentais, ecológicos e de história de vida.


1. As bases conceituais do estudo da evolução de caracteres, trabalhando de forma integrada conceitos em comportamento, história de vida, ecologia e sistemática;
2. Métodos de análises comparativas com a utilização de programas de computador (e.g. Mesquite (Maddison & Maddison, 2016) e Picante (Kembel et al., 2010)).
Entre os Métodos Comparativos a serem utilizados estão os que possibilitam o 1) mapeamento de caracteres qualitativos (e.g. parcimônia) e quantitativos (e.g. mudanças quadradas), 2) a detecção de sinal filogenético em caracteres qualitativos (aleatorização de topologias cf. Maddison & Slatkin, 1991) e quantitativos (Métodos de Blomberg et al. 2003 para calculo de probabilidade de sinal e de K (quantificação de sinal relativo)); Maddison & Maddison, 2016; Kembel et al., 2010) e 3) estabelecimento de relações alométricas e estudo de evolução correlacionada (e.g. métodos de Contrastes Filogenéticos cf. Rezende & Diniz-Filho, 2012).


AMORIM, D. de S. 1997. Elementos básicos de Sistemática e Filogenética. Holos e Sociedade.
McLENNAN. 2002. The Nature of Diversity. Univ. Chicago Press, 668 pp.
DINIZ-FILHO, J.A.F. 2000. Métodos Filogenéticos Comparativos. Holos Editora. Ribeirão Preto. 162 pp.
GARAMSZEGI, L. Z. (Ed.) 2014. Modern Phylogenetic Comparative Methods and Their Application in Evolutionary Biology -Concepts and Practice. XV, 552 p. Springer.
HARMON, L.J.. 2019. Phylogenetic Comparative Methods. https://lukejharmon.github.io/pcm/pdf/phylogeneticComparativeMethods.pdf
HARVEY, P.H. & M.D. PAGEL. 1991. The comparative method in Evolutionary Biology. Oxford Univ. Press. Oxford. 239 pp.
KEMBEL, S.W., COWAN, P.D., HELMUS, M.R., CORNWELL, W.K., MORLON, H., ACKERLY, D.D., BLOMBERG, S.P., & C.O. WEBB. 2010. Picante: R tools for integrating phylogenies and ecology. Bioinformatics 26: 1463-1464.
MADDISON, W. P. & SLATKIN, M. 1991. Null models for the number of evolutionary steps in a character on a phylogenetic tree. Evolution, 45(5): 1184-1197.
MADDISON, W. P. & D.R. MADDISON. 2016. Mesquite: a modular system for evolutionary analysis. Version 3.11. http://mesquiteproject.org
R Core Team (2021). R: A language and environment for statistical ## computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. ## URL https://www.R-project.org/.
REZENDE, E.L.; DINIZ-FILHO, J. A. 2012. Phylogenetic analyses: comparing species to infer adaptations and physiological mechanisms. Comp. Physiol. (1): 639-74.
STEARNS, S.C. 1992. The evolution of life histories. Oxford Univ. Press. Oxford.
ZAR, J. H. 1984. Biostatistical Analysis. Second Edition. Prentice-Hall International, Inc. New Jersey.


Prova prática final a ser feita extra-classe e entregue online.
Exame prático final a ser feito fora da sala de aula e entregue on-line.
O conceito final será definido pela seguinte gama de notas: 0 – 4 (R - reprovado), 5 – 6 (C), 7 – 8 (B) e 9 – 10 (A).


Método de ensino: ( ) presencial; (X) online; ( ) Híbrido;

Justificativa: (no caso de disciplinas oferecidas remotamente ou de forma híbrida, fornecer a justificação para não as oferecer presencialmente): A disciplina aborda métodos analíticos computacionais, e portanto, é adequado para o formato on-line.

Modalidade de ensino: ( ) Presencial; ( X ) Remoto; ( ) Híbrido;

Porcentagem não presencial (0-100%): 100%

As aulas não presenciais serão: ( X ) Síncronas; ( ) Assíncronas

Detalhamento das atividades a serem desenvolvidas de forma presencial e de forma remota, com discriminação do tempo das atividades realizadas:
Aulas expositivas na plataforma Google Meets ou equivalente

Detalhamento do material que será disponibilizado para os discentes:
Aulas elaboradas no PowerPoint e convertidas para pdf. Planilhas e roteiros de análises na plataforma R.

Plataforma a ser utilizada:
Google Meet ou equivalente

Descreva sobre a necessidade da presença do discentes e/ou docentes na Universidade:
Nenhuma

Descrição da interação entre discentes e docentes (frequência da interação, ferramentas a serem utilizadas, horários, e-mail, chat etc.):
Frequência da interação: Todas os dias de aula
Ferramentas a serem utilizadas: Plataformas de conferência (p. ex. Google Meet) e de análises R,
Power Point, Plataforma R e pacotes analíticos pertinentes,
Horários: os regulares de aulas ou atendimento extra-classe online,
e-mail: aagiaretta@ufu.br

Forma de controle da frequência dos alunos nas aulas:
Chamada no início da aula
Teaching method: ( ) in-person ; (X) online; ( ) Hybrid;
Justification (in the case of subjects offered remotely or in a hybrid way, provide the justification for not offering them in-person): The discipline addresses computational analytical methods, and is therefore suitable for the online format.

Percentage not in person (0-100%): 100%

The non-presential classes will be: ( X ) Synchronous; ( ) Asynchronous

Details of the activities to be carried out in remotely, with a breakdown of the time of the activities carried out:
Lectures on the Google Meets platform or equivalent

Details of the material that will be made available to students:
Classes prepared in PowerPoint and converted to pdf. Worksheets and analysis scripts on the R platform.

Platform to be used: Google Meet or equivalent

Describe the need for the presence of students and/or professors at the University: None

Description of the interaction between students and professors (frequency of interaction, tools to be used, schedules, email, chat, etc.):
Interaction frequency: Every class day
Tools to be used: Conference platforms (eg Google Meet) and R analytics,
Power Point, R Platform and relevant analytics packages,
Schedules: regular classes or online extra-class service,
email: aagiaretta@ufu.br

Way of controlling the attendance of students in classes: Call at the beginning of class

Description of the need to use a camera and microphone by students: Optional

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