Políticas de Financiamento da Educação Infantil

5965039-2
Pós-Graduação

Origem:

Educação
Educação

Vigência

02/12/2021
02/12/2021
2021-11-25 00:00:00

Carga Horária

6 horas
0 horas
6 horas
60 horas
4
5 semanas

Responsáveis:

Jose Marcelino de Rezende Pinto
02/12/2021
02/12/2021
02/12/2021
25/11/2021

Bianca Cristina Correa
02/12/2021
02/12/2021
02/12/2021
25/11/2021

Joedson Brito dos Santos
02/12/2021
02/12/2021
02/12/2021
25/11/2021



Possibilitar ao pós-graduando conhecer, compreender e discutir as políticas de financiamento da educação infantil no Brasil e seus desafios atuais levando em consideração os condicionantes históricos, as influências do contexto internacional e novas formas de privatização do atendimento


Na atualidade, a educação, o cuidado e a atenção à Primeira Infância têm ganhado centralidade na agenda internacional e, não por acaso, tornou-se uma prioridade no discurso e, por sua vez, na pauta política, econômica, social e educacional nos mais variados países do mundo. No caso do Brasil, nas últimas décadas, tem-se intensificado a criação de uma agenda nacional que leva em consideração a importância da educação infantil e têm sido discutidas, desenvolvidas e implementadas ações e políticas com o intuito de garantir a universalidade do direito à Educação Infantil. Contudo, é preciso maior atenção, conhecimento e investigação sobre esse tema e contexto para se verfique se essa atenção dada à infância tem representado garantia de direito a uma educação de qualidade para as crianças de 0 a 5 anos de idade. Para tanto, é imprescindível conhecer e discutir sobre o financiamento da educação infantil no Brasil.


1- Educação Infantil no Brasil: Aspectos históricos e políticos;
2- A Política de Educação Infantil a partir da Constituição de 1988;
3- A Centralidade do investimento na Primeira Infância no contexto internacional;
4- Um olhar sobre os indicadores internacionais;
5- Financiamento da educação infantil no Brasil: aspectos históricos e a política de fundos contábeis (Fundef e Fundeb);
6- Financiamento da educação infantil no Brasil: convênios e novas formas de privatização;
7- Desafios atuais.


Adrião, T.;Garcia, T.; Borghi, R.; Arelaro, L. Uma modalidade peculiar de privatização da educação pública: a aquisição de “sistemas de ensino” por municípios paulistas. Educação & Sociedade, Campinas, vol. 30, n. 108, p. 799-818, out. 2009
ADRIÃO, Theresa. BORGHI, Raquel. DOMICIANO, Cassia Alessandra. Educação infantil, ensino fundamental Inúmeras tendências de privatização. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 4, n. 7, p. 285-298, jul./dez. 2010. Disponível em: <http//www.esforce.org.br>
ADRIÃO, Theresa. Dimensões e formas da privatização da educação no Brasil: caracterização a partir de mapeamento de produções nacionais e internacionais. Currículo sem Fronteiras, v. 18, n. 1, p. 8-28, jan./abr. 2018
CAMPOS, Maria Malta. Rosemberg Fúlvia; Ferreira. Isabel M. Creches e Pré-Escolas no Brasil. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
CAMPOS, R. Educação infantil e os organismos internacionais: quando focalizar não é priorizar. 32ª ANPED, GT 07, 2009. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/arquivos/trabalhos/GT07
CAMPOS, R.; CAMPOS, R. F. A educação das famílias pobres como estratégia política para o atendimento das crianças de 0 a 3 anos: uma análise do Programa Família Brasileira Fortalecida. Pro-Posições, Campinas, v. 20, n. 1 (58), p. 207-224, jan./abr. 2009.
CAMPOS, Roselane Fátima; CAMPOS, Rosânea. A educação das crianças pequenas como estratégia para o “alívio” da pobreza. Inter Ação: Rev. Fac. Edc. UFG, v. 33. n. 2, 2012. p. 241-263, jun/dez, 2008.
CARREIRA, Denise; PINTO, José Marcelino Rezende. Custo aluno-qualidade inicial: rumo à educação pública de qualidade. São Paulo: Global, 2007.
COELHO, Rita de Cássia; BARRETO, Ângela Rabelo. Financiamento da Educação Infantil: Perspectivas em Debate. Brasília: UNESCO Brasil, 2004.
CORREA. Bianca Cristina. Políticas de educação infantil no Brasil: ensaio sobre os desafios para a concretização de um direito. JORNAL DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS. n° 9. Janeiro-Junho de 2011. pp. 20–29
DIDONET, Vital. A Educação Infantil na Educação Básica e o FUNDEB. In: FUNDEB: Avanços na universalização da Educação Básica. Brasília: Inep, 2006, p. 21-30.
GOMES, Ana Valeska Amaral. Educação Infantil: por que mais creches? Consultoria Legislativa. Câmara dos Deputados. Brasília -DF. 2011.
GOMES, Candido Alberto. Financiamento e custos da educação infantil ou a corda arrebenta do lado mais fraco. In: COELHO, Rita de Cássia e BARRETO, Ângela Rabelo (Orgs.). Financiamento da Educação Infantil: Perspectivas em Debate. Brasília: UNESCO Brasil, 2004.
KUHLMANN JR, Moysés. Histórias da educação infantil brasileira.In: Revista Brasileira de Educação. n. 14 . mai/jun/jul/ago. 2000.
PINTO, José Marcelino de Rezende; PEREIRA, Silmara Teixeira. Uma análise das fontes de receita, dos gastos e do padrão de atendimento de uma instituição de educação infantil filantrópica na cidade de Ribeirão Preto, Fineduca, Porto Alegre, v. 1, n 1, p. 1-10, 2011. Disponível em: http:// seer.ufrgs.br/fineduca. Acessos em 2 fev/jul. 2014.
______. A política recente de fundos para o financiamento da educação e seus efeitos no pacto federativo. Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100, p. 877-898, out. 2007.
_______. Uma análise da destinação dos recursos públicos. Direta ou indiretamente, ao setor privado de ensino no Brasil. Educação e sociedade. , v.37, p.133 - 152, 2016.
_______. O Fundeb na perspectiva do custo aluno qualidade. Revista Em Aberto - INEP. , v.28, p.101 - 117, 2015.
______. O financiamento da Educação na Constituição Federal 1988: 30 anos de mobilização social. Educação & Sociedade, Dez 2018, vol.39, no.145, p.846-869. ISSN 0101-7330
RODRIGUES, Gisele Soncini; LARA, Angela Mara de Barros. Avaliação das propostas do Banco Mundial para a Educação Infantil: influência e consequências nos países periféricos. Estudos em Avaliação Educacional. v. 7, n. 33, jan/abr. 2006.
ROSEMBERG, F. Sísifo e a educação infantil brasileira. Pro-Posições, vol. 14, n. 1 (40), p. 177-198, jan/abr. 2003.
ROSEMBERG, Fúlvia. Educação infantil pós-FUNDEB: avanços e tensões. In: SOUZA, Gizele (Org.). Educar na infância: perspectivas histórico-sociais. São Paulo: Contexto, 2010.
SANTOS, J. B. Pressupostos do paradigma do Capital Humano aplicados à Primeira Infância. RBEC Tocantinópolis/Brasil v. 4 e6433 10.20873/uft.rbec.v4e6433 2019.
SANTOS, J. B.. O Financiamento da educação infantil a partir da implementação do Fundeb: avanços e limites. Notandum (USP), v. XXII, p. 19-43, 2019.
SANTOS, J. B.; SOUSA JUNIOR, L. O financiamento da Educação Infantil após 30 anos da Constituição Federal 1988: avanços, contradições e desafios. Educação e Políticas em Debate, v. 7, p. 263-288, 2018.
SANTOS, J. B.; SOUSA JUNIOR, L. Educação infantil: 20 anos da primeira etapa da educação básica e os desafios do financiamento. Revista Contemporânea de Educação, v. 12, p. 261-284, 2017.
SUSIN, M. O. O estatal e o público não estatal: onde está a educação infantil comunitária em Porto Alegre? In: PERONI, V. M. V.; ADRIÃO, T. (orgs.). Público e Privado na Educação: novos elementos para o debate. 1. ed. São Paulo: Xamã, 2008. p. 67-78.
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco (2006). Bases sólidas: Educação e Cuidados na primeira infância – Relatório Conciso. Paris, França: Graphoprint. Recuperado de: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000147785_por
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – Unesco (2010). Marco de Ação e de Cooperação de Moscou: aproveitar a riqueza das nações. Conferência Mundial sobre Educação e Cuidado na Primeira Infância (ECPI): Construir a Riqueza das Nações. Moscou, Federação Russa. Recuperado de: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000189882_por
Young, M. E. (Org.). (2010). Do desenvolvimento da Primeira Infância ao Desenvolvimento Humano: investindo no futuro de nossas crianças. São Paulo, SP: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
Legislação: Constituição Federal, LDB (Lei nº 9.394/96), Lei do Fundef (Lei nº 9.424/94), EC 53/2006(cria o Fundeb) e Lei de regulamentação do Fundeb (Lei nº 11.494/2007). Lei 13.005/2014 (PNE 2014-2024)


O processo de avaliação terá caráter global e será realizada tendo por base o desempenho do aluno quanto à:
• Apresentação de seminário: valor = 40%
• Trabalho escrito de conclusão da disciplina valor: = 60%


A disciplina será ministrada tendo por base a participação ativa do aluno. Seu desenvolvimento envolverá:
• Aulas expositivas;
• Leitura e discussão de textos;
• Seminários

Anterior