Estudar as dimensões metodológicas relacionadas à pesquisa sobre a Atividade Pedagógica a partir dos fundamentos da Teoria Histórico-Cultural.
A Teoria histórico-cultural constitui-se como uma das referências teórico- metodológica na área da Educação, fundamentando tanto a organização da Atividade Pedagógica nas diversas áreas de conhecimento quanto as investigações sobre esses processos. A crescente difusão dessa teoria no campo das pesquisas em Educação, especialmente nas últimas duas décadas, exige por parte dos pesquisadores que nela se fundamentam uma sistematização teórica e prática sobre as dimensões epistemológica, ontológica e política relacionadas à realização de pesquisas sobre a Atividade Pedagógica na Teoria Histórico-Cultural. Para tal – e apoiados nos autores de referência dessa perspectiva teórica (Vigotski, Leontiev, Luria Davídov, Elkonin, Bozhóvich, Zaporózhets e Rubtsov) – torna-se relevante discutirmos a unidade entre o método e as metodologias de pesquisa nos processos concretos de investigação da Atividade Pedagógica, particularmente, nos momentos de apreensão, análise e exposição do fenômeno investigado.
- A Teoria Histórico-Cultural como fundamentação teórica para as pesquisas sobre a Atividade Pedagógica: justificativas epistemológicas, ontológicas, éticas e políticas;
- A pesquisa sobre Atividade Pedagógica: princípios educativos e didáticos na Teoria Histórico-Cultural;
- A pesquisa sobre Atividade Pedagógica: o movimento de determinação do objeto de pesquisa a partir dos momentos de apreensão, análise e exposição do fenômeno investigado.
DAVIDOV, La ensenanza escolar y el desarrollo psíquico. Moscou: Editorial Progresso, Moscou, 1988.
ILYENKOV, Evald. V. The dialectics of the abstract and the concrete in Marx’s Capital. AAKAR books, Delhi, 2008.
KOPNIN, P. A dialética como lógica e teoria do conhecimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
LEONTIEV, Aleksei N. Actividad, consciencia e personalidad. Buenos Aires: Ciências del Hombre, 1978a.
MARX, K. & ENGELS, F. A Ideologia Alemã (Feuerbach). São Paulo: HUCITEC, 9ª ed., 1993.
MOURA, M. O. A atividade de ensino como ação formadora. In: CASTRO, A. D.; CARVALHO, A.M.P.(Orgs.). Ensinar a ensinar - didática para a escola fundamental e média. 1 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001, v. , p. 143-162.
MOURA, Manoel Oriosvaldo de; SFORNI, Marta; ARAÚJO, Elaine Sampaio. Objetivação e apropriação de conhecimentos na atividade orientadora de ensino. Teoria e Prática da Educação, v 14, n. 1, p. 39-50, jan/abr. 2011.
Chaiklin, S. (2013). In V. Farnsworth & Y. Solomon (Eds.), Research knowledge production and educational activity: A ‘research path’ approach. Reframing educational research: Resisting the ‘what works’ agenda (pp. 166-181). Abingdon: Routledge.
VIGOTSKI, Lev. Semionovich. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
----------------------O significado histórico da crise na Psicologia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Apresentação do projeto de pesquisa.
DADOS ADICIONAIS:
1) Ementa da Disciplina: (máximo 10 linhas)
Estudo das questões teóricas e metodológicas relacionadas à organização de pesquisas sobre a Atividade Pedagógica a partir dos fundamentos da Teoria Histórico-cultural. Propõem-se a discutir sobre: a Atividade Pedagógica como unidade entre a atividade de ensino e a atividade de aprendizagem; as dimensões ética, política, ontológica e epistemológica das pesquisas fundamentadas na Teoria Histórico-Cultural; o processo de determinação do objeto, do objetivo e da tese de uma pesquisa em sua relação com os momentos de apreensão, análise e exposição do fenômeno investigado; a unidade entre o geral, o particular e o singular nas investigações sobre a Atividade Pedagógica.
3) Nome da Área de Pesquisa:
Educação
4) Breve Descrição da Área de Pesquisa: (máximo 3 linhas)
5) Dados para Compor a Grade de Disciplina do Programa:
Semestre Oferecimento Dia da Semana Início da disc. Dia / Mês Horário Nº Alunos Regulares
1º 2º Anual Bianual 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Min. Max.
x X X X x X 14h30 as 17h30 5 12
Quadro para alunos especiais: o não preenchimento deste quadro será entendido como não aceite de alunos especiais em sua disciplina.
Nº Alunos Especiais Critérios de Seleção
1 2 Entrevista com as docentes responsáveis