Políticas Educacionais, Ações Coletivas e Inclusão Social no Brasil

5965010-4
Pós-Graduação

Origem:

Educação
Educação

Vigência

06/02/2025
06/02/2025
2025-02-03 00:00:00

Carga Horária

2 horas
1 horas
6 horas
90 horas
6
10 semanas

Responsáveis:

Jose Marcelino de Rezende Pinto
06/02/2025
06/02/2025
06/02/2025
03/02/2025

Teise de Oliveira Guaranha Garcia
06/02/2025
06/02/2025
06/02/2025
03/02/2025

Elmir de Almeida
06/02/2025
06/02/2025
06/02/2025
03/02/2025



A disciplina tem por objetivo possibilitar ao pós-graduando refletir sobre as possibilidades de inclusão social no contexto excludente próprio ao modo de produção capitalista; analisar as ações coletivas considerando os modos de agir e os papéis de identidades coletivas – associações, movimentos sociais, movimentos populares entre outros, nos processos de inclusão na educação escolar; compreender e analisar criticamente os processos de exclusão vividos por parte significativa da população brasileira e as políticas públicas inclusivas no campo educacional conhecer a e avaliar experiências de educação inclusiva, discutindo-as a partir do conceito de qualidade social.


O modo capitalista de produção, pela sua própria natureza, tem uma enorme capacidade de interferir nas diversas esferas da vida humana. Uma das consequências mais notáveis desse processo são os mecanismos de exclusão de segmentos cada vez maiores da população do acesso à riqueza social produzida, multiplicando as desigualdades. Este sistema também se caracteriza por gerar processos de inclusão perversa ou marginal nos quais, mesmo segmentos excluídos do proletariado (como os catadores de lixo reciclável, por exemplo) são incorporados nos mecanismos de produção de mais valia. É tarefa fundamental, portanto, analisar de que forma estas estratégias se refletem nas políticas sociais, em especial, naquelas destinadas à educação pública, a partir de ações coletivas, dos movimentos sociais e movimentos populares que emergem no meio urbano e rural da sociedade, na contemporaneidade, produzindo ações de protestos, resistências, confrontos políticos e conflitos sociais.

Ementa:
A disciplina se propõe a analisar os limites e contradições das políticas sociais em uma sociedade capitalista. O papel de atores coletivos e de movimentos sociais na formulação da agenda pública. Particularmente serão discutidos os efeitos das políticas educacionais no que se refere aos processos de exclusão sofridos pela população brasileira quanto à renda, etnia, localização geográfica, situação de domicílio (rural, ou urbano). Finalmente, pretende-se avançar no debate sobre o conceito de qualidade social em educação.


1. Capitalismo e inclusão social
1.a As políticas sociais numa sociedade capitalista;
1.b As políticas sociais e o fundo público;
1.c Ação coletiva, movimento social e movimento popular (urbanos e do campo);
1.d Ações coletivas, modos de agir e os papeis dos sujeitos coletivos nas diferentes etapas das das políticas públicas;
1.e Educação e desenvolvimento econômico e social;

2. Políticas educacionais e inclusão social:
2.a Políticas educacionais e etnia
2.b Políticas educacionais e renda;
2.c Políticas educacionais e desigualdades regionais;
2.d Políticas educacionais: rural x urbano;
2.e Políticas educacionais: gênero e gerações;

3. Educação inclusiva:
3.a Pessoa portadora de deficiência e a educação escolar;
3.b Financiamento e qualidade;
3.c Experiências de educação inclusiva;


Metodologia: A disciplina será ministrada tendo por base a participação ativa do aluno. Seu desenvolvimento envolverá: - aulas expositivas; - leitura e discussão de textos; - seminários


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Vide Campo Observação


Forma de avaliação:
Terá caráter global e será feita tendo por base o desempenho do aluno e sua participação em sala de aula quanto à:

1) apresentação de um seminário com temática a ser acordada com os docentes – a nota será atribuída em escala 0 a 10;
2) elaboração de trabalho final a ser elaborado para a conclusão da disciplina, sobre temática debatida pela disciplina - a nota será atribuída em escala de 0 a 10;

Média final da nota do aluno será apurada pela média aritmética das notas obtidas em 1 e 2, e será atribuída em escala de 0 a 10.

A média final será atribuída tendo por referência o documento Declaração Unificada "Equivalência de conceito em notas" da Pró-Reitoria de Pós-graduação da Universidade, de São Paulo, da seguinte forma:
8,5 / 10.0 = A
7.0 / 8.4 = B
5.0 /6.9 = C

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