Biodiversidade e Educação

5925918-2
Pós-Graduação

Origem:

Entomologia
Entomologia

Vigência

02/12/2021
02/12/2021
2021-11-29 00:00:00

Carga Horária

3 horas
1 horas
2 horas
60 horas
4
10 semanas

Responsáveis:

Marcelo Tadeu Motokane
02/12/2021
02/12/2021
02/12/2021
29/11/2021

Marcelo Pereira
02/12/2021
02/12/2021
02/12/2021
29/11/2021



Gerais: Compreender as diferentes dimensões da biodiversidade e suas relações com a ciência, cultura e educação. Nesta disciplina os alunos entenderão que a biodiversidade é um tema de grande importância para a educação científica, pois abarca aspectos múltiplos da sociedade. A partir dessas reflexões, os alunos deverão propor intervenções educativas que interliguem as diferentes dimensões da biodiversidade com a cultura e os valores.

Específicos:
- Conhecer a origem do termo biodiversidade
- Discutir o conceito, mensuração e importância da Biodiversidade,
- Discutir a destruição da Biodiversidade no Brasil
- Identificar os valores relacionados à Biodiversidade
- As dimensões da cidadania e a Biodiversidade
- Conhecer como a Biodiversidade está integrada à cultura.
- Conhecer a produção de sequências didáticas investigativas sobre biodiversidade e as pesquisas relacionadas à sua aplicação.
- Conhecer pesquisa e ações educativas sobre Biodiversidade em espações não formais.
- Analisar as propostas curriculares públicas e sua relação com a Biodiversidade
- As políticas públicas futuras e a educação para a Biodiversidades
- Discutir propostas de ações educativas para o ensino da Biodiversidade


Países com megadiversidade tem uma situação paradoxal: ao mesmo tempo que as pesquisas sobre conservação avançam, a taxa de perda dessa biodiversidade aumenta a cada ano. Assim, discutir as dimensões da biodiversidade e seu diálogo com a cultura, educação e cidadania, é de grande importância para formação de profissionais que compreendem a interferência da preservação, conservação e recuperação da biodiversidade para a melhoria da qualidade de vida no planeta.


SEMANA Tema
1 e 2 Biodiversidade: aspectos históricos e científicos
3 e 4 Biodiversidade e seus valores
5 e 6 Biodiversidade e Cultura
7, 8 e 9 Biodiversidade e Educação
10 Seminários sobre Biodiversidade e Ações Educativas


BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARA AS AULAS:
ALHO, CJR.. The value of biodiversity. Braz. J. Biol., São Carlos , v. 68, n. 4, supl. p. 1115-1118, Nov. 2008 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-69842008000500018&lng=en&nrm=iso>. access on 24 Nov. 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S1519-69842008000500018.
GALIAN, C. (2011). A recontextualização e o nível de exigência conceitual do conhecimento escolar . Educação E Pesquisa, 37(4), 763-777. https://doi.org/10.1590/S1517-97022011000400006
MARANDINO, M.; MONANO, L.M. & OLIVEIRA, A.D.. Olhares sobre os diferentes contextos da biodiversidade: pesquisa, divulgação e educação. São Paulo: GEENF/FEUSP/INCTTOX, 2010. Disponível em http://www.cienciaemrede.com.br/wp-content/uploads/2010/08/livro-biodiversidade_FINAL.pdf (acesso em 24 de novembro de 2016).
REIS, A.C.F.. Diversidade Cultural e Biodiversidade: patrimônio interdependentes e pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável. Trabalho apresentado no II ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, realizado de 03 a 05 de maio de 2006, na Faculdade de Comunicação/UFBa, Salvador – Bahia – Brasil. Disponível em http://www.cult.ufba.br/enecul2006/ana_carla_fonseca_reis.pdf
RIZZON, G. – Resenha: Cidadãos do Mundo: para uma teoria da cidadania. Conjectura, v. 14, n. 3, set./dez. 2009.
file:///C:/Users/Marcelo/Desktop/BIODIVERSIDADE%202018/44-168-1-PB.pdf
SCARANO, Fabio Rubio. Perspectives on biodiversity science in Brazil. Sci. agric. (Piracicaba, Braz.), Piracicaba , v. 64, n. 4, p. 439-447, Aug. 2007 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90162007000400016&lng=en&nrm=iso>.. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-90162007000400016.

DOCUMENTOS OFICIAIS E COLETÂNEAS
Biodiversidade
Cienc. Cult. v.55 n.3 São Paulo jul./set. 2003
http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0009-672520030003&lng=pt&nrm=iso
Proposta Curricular do Estado de São Paulo (Ciências da Natureza e suas Tecnologias). Disponível em http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/780.pdf
(acesso em 24 de novembro de 2016)
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Ciências da Natureza e suas tecnologias /
Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Luis Carlos de Menezes. – 1. ed. atual. – São Paulo: SE, 2011.152 p.
http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/235.pdf
Base Nacional Comum Curricular -Ensino Fundamental
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc
Base Nacional Comum Curricular -Ensino Médio
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/04/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site.pdf

VÍDEOS
– Mojubá I: Meio Ambiente e Saúde (Episódio 03)
https://www.youtube.com/watch?v=KTHw4IPErK0
- Aporofobia, el miedo a las personas pobres (TED UPValçncia)
https://www.youtube.com/watch?v=ZODPxP68zT0

BIBLIOGRAFIA PARA FUNDAMENTAÇÃO DA DISCIPLINA
ACOT, P. (1990) – História da Ecologia. Rio de Janeiro: Campus. 212p.
ALMEIDA, A. M. R. & EL-HANI, C. N. . Atribuição de função à biodiversidade segundo a visão do papel causal: Uma análise epistemológica do discurso ecológico das últimas duas décadas. Filosofia e História da Biologia, v. 1, p. 21-39, 2006.
ART, H.W. Dicionário de Ecologia e Ciências Ambientais. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1998.
BRASIL (1998). Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries): Ciências Naturais. Brasília: MEC/SEF. 138p.
BRASIL (1998). Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC.
BRASIL (2000). Ministério do Meio Ambiente. Secretaria de Biodiversidade e Florestas. Convenção sobre Diversidade Biológica: Conferência para Adoção do Texto Acordado da CDB – Ato Final de Nairobi. Brasília: MMA/SBF. 60p.
BRASIL (2002). Ministério do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis. Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos. Instituto de Estudos da Religião. O que o Brasileiro pensa do Meio Ambiente e do Consumo Sustentável: Pesquisa Nacional de Opinião. Brasília: MMA/ISER. 24p.
BROOKS, J.G. & BROOKS, M.G. (1997) – Construtivismo em Sala de Aula. Porto Alegre: Artes Médicas. 144p.
CANHOS, D.A.L. Estratégia Nacional de Diversidade Biológica. Grupo de Trabalho Temático: Educação, Conscientização Pública e Intercâmbio de Informações, Brasília, 1999. 29p.
DELÉAGE, J.P (1993) - História da Ecologia: uma ciência do homem e da natureza. Nova Enciclopédia, 41. Lisboa: Publicações Dom Quixote. 276p.
DIAS, B.F.S. (1996) - A implementação da Convenção sobre Diversidade Biológica no Brasil: desafios e oportunidades. In: Biodiversidade: perspectivas e oportunidades tecnológicas. Campinas: Fundação Tropical de Pesquisas e Tecnologia André Tosello.
DRIVER, R. & OLDHAM, V. (1997) – Un Enfoque Constructivista Del Desarrollo Curricular em Ciencias. In:PORLÁN, R.; GARCÍA, J.E. & CAÑAL, P (comp.) Constructivis y Enseñanza de las Ciências. Serie Fundamentos; nº 2. Coleccion Investigacion Y Enseñanza. Sevilla: Díada Editora. 113-134p.
EHRENFELD, D. (1997) – Por que atribuir um valor à biodiversidade. IN: WINSON, E.O. - Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. Cap. 24: 269-274 p.
FUTUYMA, D.J. (1992) - Biologia evolutiva (trad. de Vivo, M. e Sene, F.M.). 2ª ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética/CNPQ. 631p.
GAYFORD, C. (2000) – Biodiversity education: a teachers perspective. Env. Educ. Res., Vol. 6, No. 4.
GRACE, M.M. & M. RATCLIFFE. (2002) – The science and values that young people draw upon to make decisions about biological conservation issues. Int. J. Sci. Educ, 24 (11): 1157-1169.
GOTTLIEB, O.R.; KAPLAN M.A.C. e BORIN, M.R.M.B. (1996) - Biodiversidade: um enfoque químico biológico. Rio de Janeiro, UFRJ.
HANEMANN, W.M. (1997) - Economia e preservação da biodiversidade. IN: WILSON, E.O. - Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. Cap. 21: 245-252 p.
KELSEY, L. H. E. (1998) – Learning about biodiversity: a first look at the theory and practice of biodiversity education, awareness and training in Canada. Environment Canada. Biodiversity convention office. Quebec: Hull. 61pp.
LACREU,L.I. (1998) – Ecologia, ecologismo e abordagem ecológica no ensino de ciências naturais: variações sobre um tema.IN: WEISSMANN, H. (org.) – Didática das Ciências Naturais – contribuições e reflexões. Porto Alegre: Ed. Artmed. Cap.5: 127-151p.
LÉVÊQUE, C. (1999) – A biodiversidade. Bauru: Editora da Universidade do Sagrado Coração. 245pp.
LINDEMANN-MATTHIES, P. (2002) – The influence of an educational program on children’s perception of biodiversity. J. Env. Educ. Vol. 33 No. 2 22-31.
MANANZAL, R.F. & JIMÉNEZ, M.C. (1995) – La enseñanza de la ecología. Un objetivo de la educacion ambiental. Enseñanaza de las Ciencias, 13 (3): 259 –311 p.
MAYR, E. (1998) – Desenvolvimento do pensamento biológico: diversidade, evolução e herança. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília. 1107p.
MONTEIRO, W. (2000) – Biodiversidade: aspectos biológicos e institucionais. Humanidades, p. 311 – 321.
MOTOKANE, M.T. & TRIVELATO, S.L.F.(2002). Bons professores: que ecologia ensinam? VIII EPEB – Encontro Perspectivas do Ensino de Biologia. CD-ROM
MOTOKANE, M.T. (2000). Ensino de Ecologia: as diferentes práticas dos professores. São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação. Dissertação. 174p.
MOTOKANE, M. T. (2005) – Educação e Biodiversidade: Elementos do Processo de Produção de Materiais Pedagógicos. Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo. Tese (Doutorado em Educação) 72pp.
ODALIA-RÍMOLI, A.; ARRUDA, E.J.; RÍMOLI, J.; BUENO, N.R. & R.B. COSTA. (2000) – Biodiversidade, Biotecnologia e Conservação Genética em Desenvolvimento Local. Revista Internacional de Desenvolvimento Local. V. 1 (1), p. 21-30.
PAPAVERO, N.; LLORENTE-BOUSQUETS, J. & R. MASCARENHAS. (2000) – História da Biologia Comparada. Desde o Gênesis até o fim do Império Romano do Ocidente. Ribeirão Preto: Holos.198pp.
SAEZ, M.J. & RIQUARTS, K. (1996) – El Desarrollo sostenible y el futuro de la ensñanza de las ciencias. Enseñanza de Las Ciencias, 14 (2): 175-182.
SALLES, L. O.; TOLEDO, P.M. & M. TAVARES. (2003) – Memória Naturalis: Cidadania, Ciência e Cultura. Cienc. Cult., July/Sept, v. 55 (3), p. 39-41. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo
SÃO PAULO (1992). Secretaria de Estado da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Proposta Curricular para o Ensino de Biologia: 2º grau. 3ª ed. São Paulo: SEE/CENP.
SÃO PAULO (1988). Secretaria de Estado da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Proposta Curricular para o Ensino de Ciências e Programa de Saúde: 1º grau. São Paulo: SEE/CENP.
SÃO PAULO (1992). Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Movimento de Reorientação Curricular: Ciências – Visão de Área. São Paulo: SME/DOT.
SOLBRIG, O. T. (1991) – The Origin and Function of Biodiversity. Environment, v. 33 (5), p. 17-38.
TOWNSEND, C.R.; BEGON, M. & HARPER, J.L. (2006) – Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed. 592p.
VARELLA, M.D.; E. FONTES e G.R. FERNANDO (1998) - Biossegurança & Biodiversidade: contexto científico e regulamentar. Belo Horizonte: Livraria Del Rey Editora.
WATANABE, S. (org.) (1997) - Glossário de Ecologia. São Paulo: ACIESP, n. 103.
WEELIE, D. van & WALS, A.E.J. (2002) – Making biodiversity meaningful through enviromental education. Int. J. Sci. Educ., 24 (11): 1143-1156.
WIEGLEB, G. (2002) – The Value of Biodiversity. 20 pp.
WILSON, E. O. (1997) - Introduction. IN: REAKA-KUDLA, M.L.; WILSON, D.E. & WINSON, E.O. - Biodiversity II: understanding and protecting our biological resources. Washington, D.C.: Joseph Henri Press. Chapter 01: 1-3 p.


Os alunos serão avaliados por meio de:
• Apresentação de resenhas e reflexões durante as aulas (40% do conceito total da disciplina);
• Participação nas Discussões (20% do conceito total da disciplina);
• Apresentação de seminário (40% do conceito total da disciplina).

Conceitos Utilizados
Conceito A (entre 10,00 e 9,00)
Conceito B (entre 8,90 e 7,00)
Conceito C (6,90 a 5,00)
conceito R (abaixo 5,00)


O Programa de Pós-Graduação em Biologia Comparada e os docentes ministrantes responsáveis desta disciplina adotarão medidas para garantir a todos os discentes matriculados o acesso à plataforma, material e conteúdo. No início da disciplina os ministrantes contatarão e discutirão com os alunos da classe sobre eventuais necessidades de oferecimento de infraestrutura disponível na unidade para garantir o acesso dos alunos ao sistema remoto de ensino.

Modalidade de ensino: ( ) Presencial; ( X ) Remoto; ( ) Híbrido;

Porcentagem não presencial (0-100%): 100%

As aulas não presenciais serão: ( X ) Síncronas; ( ) Assíncronas

A disciplina incluirá aulas teóricas, estudo individual, palestras e seminários de alunos realizados 100% remotamente. Cada aula terá duração de 3h. Aulas teóricas, palestras e seminários serão realizados de forma síncrona, utilizando-se o Google Meet. Aulas, palestras e seminários serão gravados e disponibilizados aos alunos durante o período de oferecimento da disciplina. A plataforma Moodle será utilizada para organizar os materiais e a comunicação com os alunos. A forma de controle de presença será por meio de planilha Excel gerada automaticamente pelo aplicativo Meet Attendance. Os alunos deverão dispor de acesso a computador pessoal (preferencialmente), tablet ou celular, com câmera e microfone obrigatórios. As avaliações dos alunos serão realizadas remotamente, por meio da plataforma Google Meet.

Anterior