Propiciar aos alunos o conhecimento sobre a origem, morfologia e evolução dos grãos de pólen, abrangendo aspectos da diversidade polínica, distribuição dos tipos polínicos nas angiospermas e o seu contexto filogenético.
Analisar os caracteres diagnósticos dos grãos de pólen, possíveis estados de caráter ancestrais e sinapomorfias para os grupos monofiléticos. Interpretar e inferir dados sobre a evolução das plantas baseado em caracteres polínicos utilizando táxons atuais e fósseis.
Discutir informações sobre a estrutura, fisiologia, papel biológico e aplicações do estudo dos grãos de pólen nas diversas áreas da Biologia.
A morfologia polínica, que compreende a estrutura e a ornamentação da exina, e o número e tipos de aberturas dos grãos de pólen, é um caráter definido geneticamente e que contribui na identificação e reconhecimento dos táxons. O entendimento destas características juntamente
com outros aspectos da biologia vegetal, como por exemplo as investigações moleculares, são dados que auxiliam na classificação taxonômica dos grupos vegetais auxiliando de forma mais precisa o conhecimento da origem e evolução dos grupos e suas relaçõesde parentesco.
1. O papel dos grãos de pólen e esporos na reprodução e evolução das embriófitas; Microsporogênese.
2. Noções básicas de Palinologia: importância e aplicabilidade; Histórico da Palinologia;
3. Composição estrutural e química dos grãos de pólen e esporos;
4. Morfologia dos esporos nas plantas avasculares e plantas vasculares sem sementes;
5. Morfologia dos grãos de pólen; Principais caracteres morfológicos, suas descrições e aplicações;
6. Evolução dos grãos de pólen nas Gimnospermas e Angiospermas;
7. Diferentes métodos de preparação dos grãos de pólen e esporos;
8. Aeropalinologia: estudo polínico da atmosfera e polinoses.
9. Melissopalinologia: estudo polínico em amostras de mel e derivados.
10. Geopalinologia: estudo dos grãos de pólen e esporos depositados no solo (amostras do Quaternário e atuais).
11. Palinotaxonomia: utilização da morfologia polínica como ferramenta taxonômica.
12. Organização, apresentação e interpretação de dados qualitativos e quantitativos em Palinologia.
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Avaliação em aula, seminários, relatórios de aulas práticas.
Para a disciplina serão utilizadas aulas expositivas; leitura e discussão de artigos relacionados aos temas da disciplina; e também aulas práticas de coleta e preparação laboratorial.