Evolução da Colonialidade e Modularidade (ECM)

BIZ5787-2
Pós-Graduação

Origem:

Biologia Comparada
Biologia Comparada

Vigência

04/02/2019
04/03/2021
2019-02-04 00:00:00

Carga Horária

8 horas
20 horas
2 horas
90 horas
6
3 semanas

Responsáveis:

Alvaro Esteves Migotto
04/02/2019
05/02/2019
04/02/2019

André Carrara Morandini
04/02/2019
05/02/2019
04/02/2019

Federico David Brown Almeida
04/02/2019
05/02/2019
04/02/2019



Buscar uma síntese e integração para compreender a biologia e evolução da colonialidade animal por meio de um estudo focado com especialistas trabalhando com animais coloniais em diferentes disciplinas e estudantes de Pós-Graduação de nosso programa.


Acreditamos que o tópico da colonialidade animal merece uma atenção especial. Propondo de nos reunirmos a cada dois anos com especialistas que trabalham nos diferentes grupos de organismos coloniais ou fazem pesquisa sobre o tópico em um nível mais teórico, podemos ser capazes de nos aprofundar em questões importantes sobre o assunto. A biologia de organismos clonais foi bem estudada em plantas, protozoários e fungos, mas menos estudada em animais. Precisamos reunir especialistas em diferentes disciplinas para buscar uma síntese e integração para compreender a biologia (fisiologia, ecologia, desenvolvimento, etc.) e evolução (genética da clonalidade, seleção, etc.) da colonialidade animal. Ao longo dos anos, trabalharemos em abordagens teóricas e experimentais para entender as consequências evolutivas e biológicas da colonialidade como história de vida em animais. Por ser um campo pouco estudado da biologia, esperamos que este curso construa uma reputação e sirva como um local para reunir os melhores especialistas que estudam a evolução da colonialidade animal.
Aproveitando-se da grande diversidade marinha da região de São Sebastião, este curso tem como objetivo atrair estudantes e professores interessados em estudos da colonialidade animal em filos animais marinhos. O CEBIMar foi escolhido pelo fácil acesso à diversidade de invertebrados marinhos local e boa infraestrutura para aulas teórico-práticas, além da proximidade institucional com o IB-USP.
O curso permite acumular de maneira aditiva conhecimentos de metodologias experimentais ou técnicas especializadas em estudos da colonialidade animal. Esta base de informação teórico-prática possibilitará o aprofundamento dos estudos relativos a aspectos fundamentais dos ciclos de vida das espécies marinhas coloniais mais comuns do Atlântico Sul brasileiro. Esse processo deve gerar gradativamente uma massa crítica local de pesquisadores altamente capacitados em explorar e difundir a pesquisa sobre a colonialidade animal.


A primeira parte do curso incluirá leituras da literatura primária, seguidas de discussões em grupo sobre os seguintes tópicos:
1. Definindo a colonialidade
2. Formas de vida e seleção multinível - Evolução da multicelularidade
3. Consequências evolutivas da colonialidade (especialização, aloreconhecimento, miniaturização, incubação e clonalidade)
4. Modularidade dos organismos coloniais
5. Morfologia funcional das histórias de vida coloniais
6. Genética evolutiva da clonalidade
7. Abordagens teóricas para o estudo da colonialidade

A segunda parte do curso incluirá atividades laboratoriais úmidas e observação / ilustrações de organismos vivos, incluindo:
1. Colonialidade em cnidários
2. Colonialidade em briozoários
3. Colinialidade em tunicados
4. Colonialidade em outros grupos (rotíferos, entoproctos)
5. Colonialidade em esponjas?
6. Colonialidade em outros eucariontes (coanoflagelados, fungos, plantas)


Blackstone, N. W., & Jasker, B. D. (2003). Phylogenetic considerations of clonality, coloniality, and mode of germline development in animals. Journal of Experimental Zoology Part B: Molecular and Developmental Evolution, 297(1), 35–47.
Brown, F. D., & Swalla, B. J. (2012). Evolution and development of budding by stem cells: Ascidian coloniality as a case study. Developmental Biology, 369(2), 151–162.
Buss, LW (1987) The Evolution of Individuality. Princeton University Press, Princeton (New Jersey) xv + 203 p.
Davidson , B., Jacobs, M.W., & Swalla, B.J. (2004) The individual as a module: solitary-to-colonial transitions in metazoan evolution and development. In Schlossinger, G. & Wagner, G.P. (eds), Modularity in Development and evolution. University of Chicago Press, Chicago: 443-465.
Harper, J.L. (1985) Chapter 1. Modules, Branches, and the capture of resources. 1-34. In Jackson, J.B.C., Buss, L.W. & Cook, R.E. (eds), Population Biology and Evolution of Clonal Organisms. Yale University Press, New Haven.
Hughes, R. N. (1989). A functional biology of clonal animals. Chapman and Hall (Routledge, Chapman and Hall), New York. Xii, 331 pp.
Jackson, J. (1979). Morphological Stategies of Sessile Animals. In Biology and systematics of colonial organisms.
Mackie, G. O. (1986). From aggregates to integrates: physiological aspects of modularity in colonial animals. Philosophical Transactions of the Royal Society of London. B, Biological Sciences, 313(1159), 175–196.
Marfenin, N. N. (1997). Adaptation capabilities of marine modular organisms. Hydrobiologia, 355(1-3), 153–158.
Sanders, S. M., Shcheglovitova, M., & Cartwright, P. (2014). Differential gene expression between functionally specialized polyps of the colonial hydrozoan Hydractinia symbiolongicarpus (Phylum Cnidaria). BMC Genomics, 15, 406.
Simpson C, Jackson JBC, Herrera-Cubilla A. Evolutionary Determinants of Morphological Polymorphism in Colonial Animals. Am Nat. 2017 Jul;190(1):17-28. doi: 10.1086/691789. Epub 2017 Apr 11. PubMed PMID: 28617632.
West, SA., Fisher, RM., Gardner, A., & Kiers, ET. (2015). Major evolutionary transitions in individuality. Proceedings of the National Academy of Sciences, 201421402. http://doi.org/10.1073/pnas.1421402112
Winston JE. (2010) Life in the colonies: learning the alien ways of colonial organisms. Integr Comp Biol. Dec;50(6):919-33. PubMed PMID: 21714171.


Os instrutores irão propor uma ou várias perguntas, relacionadas a um grande desafio no estudo da colonialidade, para ser o foco de estudo para cada curso. Por


Este curso será ministrado integralmente em inglês. O número de vagas está restrito a 14 estudantes pelo espaço disponível no CEBIMAR. Dois a três meses antes da disciplina iremos ter uma seleção dos aplicantes para definir a lista final dos participantes. Para ser selecionados, os estudantes deverão enviar uma justificativa curta (um parágrafo) do beneficio desta disciplina para sua formação. A justificativa deverá ser enviada para o e-mail do professor coordenador ou dentro do formulário de aplicação (para os alunos especiais).

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