Métodos Semi-Quantitativos para Estimar a Biodiversidade de Grupos Megadiversos: Aranhas

5925925-1
Pós-Graduação

Origem:

Biologia Comparada
Biologia Comparada

Vigência

04/03/2021
04/03/2021
2021-02-22 00:00:00

Carga Horária

10 horas
10 horas
10 horas
90 horas
6
3 semanas

Responsável:

Facundo Martín Labarque
04/03/2021
04/03/2021
04/03/2021
22/02/2021



Neste curso os estudantes aprenderão noções de sistemática e morfologia de aranhas, a identificar aranhas ao nível de família, gênero e / ou espécie, a utilizar chaves dicotômicas e o catálogo de aranhas online (ex., World Spider Catalog), a diferenciar os conceitos de espécies e morfo-espécies, noções básicas e implementação do protocolo de amostragem semi-quantitativa, a utilizar diferentes métodos de coleta incluindo looking up, looking down, beating, cryptic e pitfall, a produzir curvas de acumulação de espécies para estimar a diversidade (ex., Estimates) e a interpretar os conceitos de complementariedade e similaridade. Este curso será dividido nas seguintes sessões: (1) Aulas teóricas e práticas; (2) Coleta de material biológico no campo; (3) Identificação.


Biodiversidade representa a diversidade da vida em todos os níveis, incluindo genes, espécies e ecossistemas. Embora o número de espécies classificadas este entre 1,4 e 1,8 milhões, o número total de espécies é estimada em entre cinco e 100 milhões. Claramente, a maior parte da biodiversidade não está documentada. Aranhas (Araneae) são um bom grupo para estimar a diversidade. São o sétimo grupo mais diverso após os cinco maiores grupos de insetos (Coleoptera, Hymenoptera, Lepidoptera, Diptera, Hemiptera) e Acari (Arachnida). Existem numerosos estudos de estimativas de diversidade deste grupo em diferentes regiões biogeográficas, especialmente nos trópicos, utilizando um protocolo de coleta de amostras semi-quantitativas.


1. Biodiversidade: espécies classificadas vs. espécies estimadas. 2. Protocolos de coleta e estimadores. 3 Introdução à biologia das aranhas. 4. Métodos de coleta e conservação. 5. Coleta de amostras semi-quantitativas. 6. Identificação de aranhas. 7. Análise dos dados coletados.


Agnarsson I, Coddington JA, Kuntner M. 2013. Systematics: progress in the study of spider diversity and evolution. In: Penney D. (Ed.), Spider Research in the 21st Century: Trends and Perspectives. Siri Scientific Press, Rochdale, UK, pp. 58-111.
Coddington JA, Griswold CE, Dávila DS, Peñaranda E, Larcher SF. 1991. Designing and testing sampling protocols to estimate biodiversity in tropical ecosystems. In: Dudley EC (Ed.), The Unity of Evolutionary Biology: Proceedings of the Fourth International Congress of Systematics and Evolutionary Biology. Discorides Press, Portland, Oregon, USA. pp. 44–60.
Coddington JA, Young LH, Coyle FA. 1996. Estimating spider species richness in a southern appalachian cove hardwood forest. The Journal of Arachnology, 24: 111-128.
Coddington JA, Agnarsson I, Miller JA, Kunter M, Hormiga G. 2009. Undersampling bias: the null hypothesis for singleton species in tropical arthropod surveys. Journal of Animal Ecology, 78 (3): 573-584.
Colwell RK, Coddington JA. 1994. Estimating terrestrial biodiversity through extrapolation. Philosophical Transactions of the Royal Society of London B Biological Sciences, 345: 101-118.
Colwell RK. 2004. EstimateS: Statistical Estimation of Species Richness and Shared Species from Samples (Software and User's Guide), version 7.5. http://viceroy.eeb.uconn.edu/estimates.
Colwell RK, Mao CX, Chang J. 2005. Interpolando, extrapolando y comparando las curvas de acumulación de especies basadas en su incidencia. En: Halffter G, Soberón J, Koleff P, Melic A (Eds.), Capítulo 6, Sobre Diversidad Biológica: El significado de las diversidades alfa, beta y gamma. m3m: Monografías Tercer Milenio, 4, Sociedad Entomológica Aragonesa, Zaragoza, España.
Foelix RF. 2011. Biology of spiders. Third Edition. New York: Oxford University Press.
Griswold CE, Ramírez MJ, Coddington JA, Platnick NI. 2005. Atlas of phylogenetic data for entelegyne spiders (Araneae: Araneomorphae: Entelegynae) with comments on their phylogeny. Proceedings of the California Academy of Sciences 56 (Suppl. II): 1-324.
Jocqué R, Dippenaar-Schoeman AS. 2006. Spider Families of the World. Royal Museum for Central Africa, 336 pp.
Ramírez MJ. 2014. The morphology and phylogeny of Dionychan spiders (Araneae: Araneomorphae). Bulletin of the American Museum of Natural History 390: 1-374.
Rubio GD, Corronca JA, Damborsky MP. 2008. Do spider diversity and assemblages change in different contiguous habitats? A case study in the protected habitats of the humid Chaco Ecoregion, Northeast Argentina Environmental Entomology, 37 (2): 419‐430.
Scharff N, Coddington JA, Griswold CE, Hormiga G, De Place Bjorn P. 2003. When to quit? Estimating spider species richness in a northern european deciduous forest. Journal of Arachnology, 31: 246-273.
Sørensen LL, Coddington JA, Scharff N. 2002. Inventoring and estimating subcanopy spider diversity using semiquantitative sampling methods in an Afromontane forest. Environmental Entomology, 31: 319-330.
Ubick D, Paquin P, Cushing PE, Roth V (Eds.) 2005. Spiders of North America: an identification manual. American Arachnological Society.
Wheeler WC, Coddington JA, Crowley LM, Dimitrov D, Goloboff PA, Griswold CE, Hormiga G, Prendini L, Ramírez MJ, Sierwald P, Almeida-Silva L, Álvarez-Padilla F, Arnedo MA, Benavides Silva LR, Benjamin SP, Bond JE, Grismado CJ, Hasan E, Hedin M, Izquierdo MA, Labarque FM, Ledford J, Lopardo L, Maddison WP, Miller JA, Piacentini LN, Platnick NI, Polotow D, Silva-Dávila D, Scharff N, Szüts T, Ubick D, Vink CJ, Wood HM, Zhang J. 2017. The spider tree of life: Phylogeny of Araneae based on target-gene analyses from an extensive taxon sampling. Cladistics 33(6): 574-616. (doi:10.1111/cla.12182)
World Spider Catalog. 2020. World Spider Catalog. Natural History Museum Bern. Available via http://wsc.nmbe.ch, ver. 21,0 (accessed on 19.05.2020).


Elaboração de relatório final sobre os conteúdos desenvolvidos e discutidos na disciplina.


Vorherige Seite